O dia nos consome, certo? Parece que o tempo vai ficando cada vez menor. Por outro lado, as pressões sociais e pessoais, por evolução profissional e de status financeiro, vão esmagando ainda mais nosso tempo. Queremos parar, mas algo nos diz que devemos continuar pra ganharmos mais, pra termos um desempenho melhor, etc.
Hoje parece que o que conta mesmo é apenas a produtividade, sem pensar muito na qualidade daquilo que se está fazendo. Não me refiro a fazer algo bom, que funcione... eu me refiro a fazer coisas grandiosas, porque as vezes nós precisamos disso, fazer obras-primas, ir além do dever e criar algo de encher os olhos. Mas este trabalho maior leva tempo, porque você precisa sair do caminho tradicional, rever processos, realizar mais pesquisas, interagir com mais pessoas, fazer mais testes, enfim, dá mais trabalho fazer coisas criativas.
Mas, como fazer algo assim se sua meta é relacionada ao desempenho numérico? O que vale é a quantidade? Fazer UMA coisa incrível não superaria fazer VÁRIAS coisas médias? Olha, eu já não sei mais a resposta disso.
Quem sabe dependa muito do ambiente, do lugar que você está, que numa hora é bem flexível e em outra é mais motivado pela excelência. Certo que precisaremos achar um equilíbrio no meio do caos para, primeiro, sermos produtivos, porque é bom ter um bom desempenho e, noutro momento, sermos criativos, porque estas realizações fazem bem pra nós mesmos.
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